O caso de Giovanni Pelletier, de 18 anos, mobilizou a comunidade da Flórida após seu desaparecimento e posterior morte em circunstâncias misteriosas. O jovem saiu de casa no início da madrugada de 1º de agosto acompanhado por um primo e dois amigos, rumo à residência do avô paterno. Pouco depois de iniciar a viagem, Giovanni enviou uma curta e alarmante mensagem à mãe: “Mom help”. No entanto, a mãe, Bridgette, não viu o alerta, pois havia adormecido enquanto estudava.
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Informações desencontradas começaram a surgir logo após o desaparecimento. O avô paterno ligou para Bridgette relatando uma discussão e afirmando que Giovanni havia sido deixado sozinho em uma estrada no condado de Manatee. Outros parentes mencionaram que o grupo havia consumido maconha e que uma briga teria levado Giovanni a fugir. O primo alegou que o jovem sacou uma faca antes de correr, versão que Bridgette considerou incompatível com o comportamento do filho.
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As buscas se estenderam por sete dias e contaram com o apoio de familiares, voluntários e autoridades. O corpo de Giovanni foi encontrado por um parente em um reservatório de água, já em estado avançado de decomposição. A perícia inicial não apontou sinais evidentes de violência, embora o estado do cadáver tenha dificultado uma análise completa.
Imagens de câmeras de segurança divulgadas pelo xerife Rick Wells mostraram Giovanni descendo sozinho um barranco em direção ao local onde foi encontrado, sem que houvesse qualquer perseguição. O laudo forense também indicou marcas compatíveis com a ação de um jacaré após a morte, além de uma pequena presença de etanol no fígado, considerada normal em casos de decomposição acentuada.
Uma descoberta importante foi a identificação de uma rara anomalia coronariana congênita, que pode causar paradas cardíacas súbitas, especialmente durante esforço físico. Embora não se possa afirmar com certeza seu papel no óbito, essa condição passou a ser considerada relevante na investigação.
Com base nas evidências disponíveis e na ausência de sinais de agressão, a conclusão do legista foi de que Giovanni provavelmente morreu por afogamento, sem interferência externa direta.

