A psicologia tem aprofundado os estudos sobre como nossas emoções influenciam as escolhas visuais, especialmente as cores que usamos no dia a dia. Entre os fatores mais relevantes está a autoestima, que afeta diretamente a forma como nos vemos e, consequentemente, os tons que nos atraem. Indivíduos com sentimentos de insegurança tendem a optar por cores mais sóbrias e discretas, como uma forma de se proteger emocionalmente.
++ Renda passiva turbo: copie o sistema de IA que está fazendo gente comum lucrar
Pesquisas apontam que pessoas com baixa autoestima preferem tons neutros ou frios, como cinza, preto e marrom, por estarem associados à discrição, estabilidade e proteção. O cinza, por exemplo, é visto como uma forma de não chamar atenção, enquanto o preto pode funcionar como uma barreira emocional. Já o marrom transmite segurança em momentos de instabilidade interna.
++ Pai que esqueceu filha em carro quente e aguardava sentença morre um dia antes de se entregar
Outras cores, como azul escuro, bege e tons terrosos apagados, também são comuns entre quem enfrenta dificuldades emocionais. Essas cores costumam ser escolhidas por transmitirem serenidade, introspecção e desejo de invisibilidade. Em contrapartida, tons vibrantes como vermelho e amarelo são geralmente evitados, por estarem ligados à energia, confiança e destaque.
A origem da baixa autoestima pode estar em experiências da infância, como críticas constantes, falta de afeto ou comparações. Eventos como bullying, fracassos escolares e relações abusivas aprofundam essa percepção negativa de si mesmo. Com o tempo, a pessoa desenvolve mecanismos de defesa que influenciam comportamento, saúde e escolhas cotidianas.
A maneira como alguém se percebe afeta diretamente sua vida pessoal e profissional. A falta de autoconfiança pode levar à evitação de desafios, isolamento social e dificuldades em relacionamentos. A autoestima fragilizada também está ligada a sintomas físicos, como estresse, insônia e problemas psicossomáticos.
Para melhorar esse quadro, é essencial cultivar hábitos saudáveis, estabelecer metas realistas e conviver com pessoas que ofereçam apoio. Reconhecer as próprias qualidades e praticar o autocuidado são passos importantes para fortalecer a autoestima.
As cores que escolhemos, mesmo que inconscientemente, revelam muito sobre nosso estado emocional. Elas são reflexos do que sentimos e podem sinalizar momentos que exigem mais atenção e cuidado com a saúde mental.


