
Bombeiro resgata criança após ataque russo em Ternopil, Ucrânia. (Foto: Instagram)
Um ataque de grande escala realizado pela Rússia contra a cidade de Ternopil, na Ucrânia, provocou a morte de 25 pessoas, entre elas três crianças, nesta quarta-feira (19/11). De acordo com o Ministério das Relações Exteriores ucraniano, a ofensiva envolveu mais de 470 drones e 48 mísseis, atingindo residências, estruturas energéticas e sistemas de transporte.
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O ministério também relatou que há pessoas soterradas sob os escombros e dezenas de feridos, tanto em Ternopil quanto em outras regiões afetadas. O ministro Andrii Sybiha declarou que levará o ocorrido à reunião do Conselho de Segurança da ONU nesta quinta-feira (20/11), exigindo uma resposta firme da comunidade internacional.
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que o bombardeio atingiu edifícios residenciais de nove andares, provocando incêndios. Ele informou que equipes de resgate estão atuando no local para salvar vidas e que dezenas de pessoas ficaram feridas. Zelensky também mencionou que a cidade de Kharkiv foi alvo de ataques desde a noite anterior.
Mais tarde, Zelensky revelou ter conversado com o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, que compartilhou dados de inteligência sobre recentes sabotagens na malha ferroviária polonesa. O presidente ucraniano afirmou que ambos os países concordaram em formar um grupo conjunto para evitar futuras ações semelhantes por parte da Rússia.
O ataque russo ocorre um dia após a Ucrânia confirmar oficialmente o uso de mísseis balísticos ATACMS, fornecidos pelos Estados Unidos, contra alvos militares em território russo. Essa foi a primeira vez que o armamento foi utilizado além das fronteiras ucranianas, após meses de revisão por parte do Pentágono.
Em resposta, o Ministério da Defesa da Rússia alegou que os ataques ucranianos a civis motivaram a retaliação com armamentos de longo alcance e alta precisão, lançados tanto por meios aéreos quanto marítimos.

