
Larry Summers se afasta da Universidade de Harvard após ligação com Jeffrey Epstein vir à tona. (Foto: Instagram)
Larry Summers, ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, decidiu se afastar de suas atividades como professor e diretor na Universidade de Harvard. A decisão ocorre após a divulgação de e-mails que mostram sua comunicação frequente com o empresário Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais. Os contatos ocorreram mesmo depois da condenação de Epstein por tráfico sexual.
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De acordo com Steven Goldberg, porta-voz de Summers, o afastamento foi considerado o melhor caminho enquanto a universidade conduz uma revisão interna sobre os documentos revelados. O caso gerou repercussão significativa dentro da instituição, especialmente entre os membros do corpo docente e da administração.
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Summers lecionava cursos de economia e, segundo seu porta-voz, não participará das aulas restantes neste semestre, que serão conduzidas por outros docentes. Ele também não está previsto para dar aulas no próximo período letivo. A universidade está avaliando os nomes citados nos documentos para decidir quais medidas tomar.
Mais de 20 mil páginas de documentos relacionados a Epstein foram divulgadas pelo Comitê de Supervisão da Câmara dos EUA. Entre os nomes mencionados, estão o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Epstein foi acusado de liderar uma rede de tráfico sexual que explorava menores de idade entre os anos 1990 e 2000.
A emissora CBS News informou que Summers já havia deixado outras funções antes do escândalo vir à tona. A pressão aumentou após a liberação dos documentos, que envolvem diversas figuras públicas e acadêmicas.
Em resposta à repercussão do caso, o presidente Donald Trump sancionou uma lei que determina a liberação dos arquivos de Epstein em até 30 dias. A medida visa dar maior transparência às investigações e reforça o compromisso do governo com a apuração dos fatos.

