
Nicolás Maduro acena para apoiadores durante evento público em Caracas. (Foto: Instagram)
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, desistiu de realizar sua festa de aniversário no Estádio Monumental, em Caracas, após uma publicação feita por um ex-funcionário do alto escalão do Tesouro dos Estados Unidos indicar que o local estava sendo monitorado pelo governo norte-americano. A comemoração estava prevista para acontecer no domingo, mas foi cancelada por Maduro na quinta-feira (20/11), que alegou ter feito o convite em tom de brincadeira.
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Durante um evento transmitido nacionalmente no dia 10 de novembro, Maduro havia convidado a população para comparecer ao estádio, prometendo um show com público maior do que o de artistas como Karol G e grupos da Old School. A declaração foi feita de forma entusiasmada, com o presidente dizendo que a festa seria mais animada do que outros eventos recentes no mesmo local.
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Horas depois do anúncio, Marshall S. Billingslea, ex-enviado presidencial dos EUA e ex-funcionário do Tesouro, publicou uma imagem aérea do Estádio Monumental na rede social X, sugerindo que os Estados Unidos estavam cientes dos planos de Maduro. A publicação foi interpretada como um sinal de vigilância por parte do governo norte-americano.
A tensão entre os dois países aumentou recentemente, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinar a movimentação de forças militares na região do Caribe, próxima à Venezuela. A operação incluiu navios de guerra, porta-aviões, caças F-35 e tropas de fuzileiros navais realizando exercícios com bombardeios.
Diante desse cenário, Maduro voltou atrás e afirmou que o convite para a festa havia sido apenas uma piada. Ele declarou que, por ser brincalhão, fez o comentário durante uma assembleia comunitária sem imaginar que seria levado a sério. “Como as pessoas gostam de uma farra, todo mundo acreditou”, ironizou o presidente venezuelano.

