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Mais de 30 países criticam proposta da presidência brasileira na COP30 e exigem plano para eliminar combustíveis fósseis

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Negociação acirrada na reta final da COP30 em Belém, marcada por divergências sobre combustíveis fósseis. (Foto: Instagram)

Na reta final da COP30, mais de 30 países, incluindo França, Reino Unido, Alemanha e Colômbia, consideraram insuficiente a proposta de acordo apresentada pela presidência brasileira da conferência. Em uma carta divulgada pela delegação colombiana, os países expressaram preocupação com a ausência de um plano claro para a eliminação dos combustíveis fósseis no texto atual.

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O documento, elaborado pelo diplomata brasileiro André Corrêa do Lago, presidente da COP30, não menciona diretamente os combustíveis fósseis, o que gerou críticas de diversas delegações. Os países signatários da carta alegam que a proposta, nos moldes atuais, não atende aos requisitos mínimos para um resultado confiável e efetivo.

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Um incêndio ocorrido na área de negociações, conhecida como Zona Azul, suspendeu as discussões formais na quinta-feira, atrasando ainda mais o cronograma. Embora as conversas tenham continuado informalmente, a retomada oficial só aconteceu após as 20h, com parte do local ainda interditada. Diante do incidente, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que a conferência será encerrada apenas quando houver um acordo satisfatório.

Corrêa do Lago reconheceu que as negociações estão difíceis e que ainda há muitos pontos pendentes. A retirada da menção a um plano para reduzir o uso de petróleo e carvão do rascunho final gerou frustração, especialmente após discursos do presidente Lula defendendo essa iniciativa. A resistência vem tanto de países produtores de petróleo quanto de nações em desenvolvimento que exigem garantias financeiras antes de assumir compromissos.

Segundo Corrêa do Lago, mais de 80 países se opõem à inclusão do tema no texto final, mas ele destacou que o debate já causou impacto significativo. Enquanto isso, organizações ambientalistas alertam que outras pautas importantes, como financiamento climático e justiça ambiental, podem estar sendo deixadas de lado em função da disputa sobre os combustíveis fósseis.

A delegação brasileira agora tenta retomar o foco na “COP da implementação”, buscando avanços em temas como financiamento, adaptação, mitigação e inclusão social. Marina Silva reforçou que os resultados dependem do esforço coletivo dos 196 países presentes, e que o processo precisa de tempo adequado para garantir decisões eficazes.

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