Deputada Bia Kicis fala à imprensa na saída da PF após visitar Bolsonaro (Foto: Instagram)
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) esteve na sede da Polícia Federal em Brasília para visitar o presidente Jair Bolsonaro, atualmente detido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Defensora da anistia, Kicis classificou a prisão como injusta e motivada por perseguição política, afirmando que Bolsonaro não tentou burlar o uso da tornozeleira eletrônica.
++ Renda passiva turbo: copie o sistema de IA que está fazendo gente comum lucrar
A parlamentar declarou que a saúde do presidente está fragilizada e que ele tem seguido todas as determinações judiciais, mesmo considerando-as ilegítimas. Kicis disse não acreditar que tenha ocorrido qualquer tentativa de violação do equipamento de monitoramento, reforçando que Bolsonaro sempre se submeteu às ordens impostas.
++ Pai que esqueceu filha em carro quente e aguardava sentença morre um dia antes de se entregar
Ela também mencionou que em outros casos houve suspeitas infundadas de manipulação da tornozeleira, que foram posteriormente descartadas após investigações. Segundo Kicis, o presidente poderia ter deixado o país, mas optou por permanecer no Brasil para enfrentar as acusações. Para ela, a prisão é abusiva e fere a Constituição.
Na visão da deputada, o processo movido contra Bolsonaro é, na verdade, o verdadeiro golpe. Ela negou qualquer relação entre a ida do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) aos Estados Unidos e a prisão do presidente, defendendo que Ramagem também sofre perseguição política. Kicis ressaltou que Bolsonaro está sob constante vigilância policial.
A parlamentar reafirmou seu apoio ao Projeto de Lei da Anistia e acredita que há ambiente político favorável para sua aprovação no Congresso. Ela lembrou que o Brasil já concedeu anistia anteriormente, inclusive a grupos armados, com o apoio do então deputado Lula, hoje presidente.
Por fim, Kicis demonstrou indignação com a situação e reforçou seu apoio incondicional a Bolsonaro. “Estamos contigo. Não vamos te abandonar. Isso é um tapa na cara dos brasileiros que querem Justiça”, concluiu.
