
Eduardo Bolsonaro acusa Alexandre de Moraes de tentativa de barrar candidatura de Flávio (Foto: Instagram)
O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) declarou neste sábado (22/11) que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria agindo para impedir que o senador Flávio Bolsonaro possa concorrer à Presidência da República. Segundo Eduardo, a estratégia envolveria associar Flávio a atos que pudessem justificar uma condenação e, consequentemente, sua inelegibilidade.
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Durante entrevista ao portal Metrópoles, Eduardo afirmou que a prisão preventiva de Jair Bolsonaro já estava decidida dias antes, e que Moraes teria vinculado a convocação de uma vigília por parte de Flávio ao atual contexto jurídico. Para o parlamentar, isso demonstra uma tentativa deliberada de minar politicamente a família Bolsonaro.
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Eduardo Bolsonaro acusou Moraes de destruir a oposição política ao governo atual, alegando que qualquer pessoa considerada uma ameaça ao poder estabelecido corre o risco de ser condenada e impedida de disputar eleições. Ele classificou as ações do ministro como parte de um projeto autoritário para silenciar adversários.
Na decisão que determinou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, Moraes citou diretamente Flávio Bolsonaro. O ministro afirmou que a convocação da vigília feita por Flávio tinha um tom hostil ao STF e reforçava uma narrativa falsa de perseguição e autoritarismo por parte da Corte.
O documento de 17 páginas, assinado por Moraes, também sugere que a vigília poderia ter o objetivo de atrapalhar a fiscalização do cumprimento das medidas cautelares impostas ao ex-presidente. O texto aponta que a manifestação poderia ser usada para dificultar a ação da Polícia Federal e da Polícia Penal do Distrito Federal.
O ministro destacou ainda que os vídeos de Flávio Bolsonaro demonstravam um discurso combativo em relação ao Judiciário. Segundo ele, isso representaria uma tentativa de mobilizar apoiadores para questionar a legitimidade das decisões judiciais.
A decisão de Moraes vem sendo criticada por aliados de Jair Bolsonaro, que enxergam nela uma tentativa de criminalizar manifestações políticas e desarticular possíveis candidaturas da oposição nas próximas eleições.

