O caso de Nicholas Stemen, ocorrido em Ohio, nos Estados Unidos, ganhou destaque internacional após a trágica morte de sua filha Lillyanna, de apenas dois anos. A investigação, baseada em depoimentos, perícias e testemunhos, revelou uma sequência de decisões irresponsáveis que resultaram em uma condenação severa para o pai da criança.
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Na noite anterior ao incêndio, Stemen ingeriu uma grande quantidade de álcool, chegando a relatar aos investigadores que bebeu cerca de doze cervejas. Já de madrugada, mesmo visivelmente embriagado, ele decidiu dirigir com a filha no carro, conduzindo de maneira instável e perigosa, conforme registrado no relatório policial.
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Pouco depois, o veículo parou no acostamento e, segundo os agentes, o superaquecimento do motor pode ter provocado o incêndio que se espalhou rapidamente. Quando os socorristas chegaram, encontraram Stemen do lado de fora, cambaleante e com forte cheiro de álcool, negando que alguém estivesse dentro do carro.
Mesmo assim, uma bombeira decidiu verificar o interior do automóvel, já tomado pelas chamas. Lá, encontrou o corpo da menina ainda presa à cadeirinha. A omissão do pai e a tentativa de enganar os socorristas mudaram os rumos da investigação, levando à acusação por crimes graves.
Durante os depoimentos, Stemen alegou não se lembrar de tudo, afirmando ter sofrido um “apagão” e só retomado parte da memória após ser detido. As autoridades, no entanto, consideraram essa justificativa insuficiente diante das evidências.
Na audiência final, uma carta escrita pela mãe de Lillyanna foi lida em tribunal, expressando sua dor e revolta com a perda da filha. Diante disso, o juiz determinou uma pena entre 22 e 27 anos e meio de prisão, considerando a negligência, o consumo excessivo de álcool e a omissão que impediu o resgate da criança.

