Jair Renan se pronuncia após prisão do pai, Jair Bolsonaro. (Foto: Instagram)
Jair Renan Bolsonaro, vereador em Balneário Camboriú (PL), se manifestou neste domingo (23/11) após a prisão preventiva de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro. A detenção ocorreu por volta das 6h da manhã de sábado (22/11), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro foi levado para a Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, onde permanece sob custódia.
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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu autorização para visitar o marido, mas Moraes exigiu que os nomes dos filhos fossem informados detalhadamente. Os filhos do presidente ainda aguardam liberação para a visita. Em suas redes sociais, Jair Renan publicou mensagens defendendo o pai, negando qualquer envolvimento da família em enriquecimento ilícito e afirmando que os Bolsonaro são vítimas de perseguição.
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Jair Renan destacou que, ao contrário de outros políticos que apenas prometem, seu pai trouxe esperança de forma genuína. Ele reconheceu que a família tem suas imperfeições, mas afirmou que é justamente isso que os torna humanos e os mantém unidos. Ele também relembrou os desafios enfrentados por Bolsonaro durante o mandato, como problemas de saúde, conflitos com o Congresso, pressões de outros países e embates com o STF.
O filho mais novo do presidente também exaltou a eleição de 2018 como um marco de renovação da esperança no país. Para ele, a vitória simbolizou a resistência e a persistência de Bolsonaro, que, segundo suas palavras, nunca desistiu. Ele finalizou pedindo que os seguidores guardem a palavra “esperança”, dizendo que ela não nasceu com Bolsonaro, mas se manifestou por meio dele.
A prisão do presidente foi motivada, entre outros fatores, pela convocação de uma vigília organizada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, em frente ao condomínio onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar. A Polícia Federal considerou o ato um risco à ordem pública e solicitou a prisão preventiva ao STF. Além disso, Bolsonaro admitiu ter tentado violar sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda, alegando curiosidade.
O ministro Moraes também rejeitou o pedido da defesa de Bolsonaro para que ele permanecesse em prisão domiciliar por razões humanitárias. A solicitação foi feita com base em laudos médicos, mas o magistrado considerou que não havia justificativa suficiente para conceder o benefício.
