
Kalil vira plano B de Lula em Minas e enfrenta resistência no PT mineiro (Foto: Instagram)
A possível candidatura de Alexandre Kalil (PDT), ex-prefeito de Belo Horizonte, ao governo de Minas Gerais em 2026, com o apoio do presidente Lula, tem gerado insatisfação dentro do PT mineiro. Parte do partido prefere apoiar outro nome, alegando falta de alinhamento de Kalil com Lula nos últimos anos.
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Kalil passou a ser considerado o "plano B" de Lula após o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), inicialmente o favorito do presidente, sinalizar que não pretende disputar o cargo de governador. A mudança de planos abriu espaço para articulações em torno do ex-prefeito, mas não sem controvérsias internas.
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Lideranças locais do PT têm criticado a postura ambígua de Kalil em relação a Lula, o que tem dificultado sua aceitação como possível candidato da base petista. Diante disso, uma ala do partido passou a defender o apoio ao ex-vereador Gabriel Azevedo (MDB), que oficializou sua pré-candidatura ao governo mineiro em 4 de novembro.
Apesar das críticas, Kalil ainda é cortejado por figuras importantes do PT em nível nacional. Ele tem encontro marcado com o presidente nacional do partido, Edinho Silva, em um jantar em Belo Horizonte nesta quinta-feira (25/11), sinalizando que a cúpula petista ainda aposta em seu nome.
Em outubro, a ministra das Relações Institucionais do governo, Gleisi Hoffmann, compareceu a um jantar em Brasília que celebrou a filiação de Kalil ao PDT, reforçando os laços entre o ex-prefeito e setores do governo Lula.
No entanto, petistas contrários à candidatura de Kalil veem esses gestos como uma tentativa de impor uma decisão de cima para baixo. Eles afirmam que encontros como o de Edinho com Kalil podem prejudicar o debate interno e antecipar definições para 2026 sem o devido diálogo com a base.

