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Tecnologia do DF identifica violação e leva Bolsonaro à prisão

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Agente da Polícia Penal monitora tornozeleiras eletrônicas no Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime), em Brasília, após alerta envolvendo Jair Bolsonaro. (Foto: Instagram)

Na madrugada de sábado, às 0h07, um alerta foi emitido pela tornozeleira eletrônica de Jair Bolsonaro, indicando uma possível violação. O sinal foi captado pelo Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime), unidade da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), responsável por acompanhar em tempo real pessoas que cumprem medidas judiciais fora da prisão.

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O Cime opera 24 horas por dia com agentes que monitoram constantemente os dados enviados pelos dispositivos eletrônicos. A tornozeleira de Bolsonaro emitiu sinais de falha física, com indícios de queimaduras ao redor do equipamento, o que contradizia a justificativa inicial de que ele teria batido em uma escada. O próprio Bolsonaro admitiu, posteriormente, que tentou violar o aparelho utilizando solda.

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O protocolo, diante de qualquer anomalia, inclui contato imediato com o monitorado. Caso não haja resposta, a Seape aciona a Polícia Militar com dados completos do indivíduo, como imagens, histórico de movimentação e áreas restritas. No caso de Bolsonaro, a Polícia Federal foi chamada para intervir.

O sistema de monitoramento é integrado ao Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública. Todas as restrições impostas judicialmente são inseridas no sistema, que as acompanha em tempo real. Um aplicativo desenvolvido pela própria Seape permite aos agentes acessar rapidamente o histórico de qualquer pessoa monitorada.

Os dispositivos utilizados são fornecidos por empresa contratada por licitação e contam com sensores que detectam tentativas de abertura, impacto, cortes e alterações bruscas de temperatura — o que permitiu identificar a tentativa de violação. A empresa também presta suporte técnico contínuo ao Cime.

Desde o início do monitoramento, em 18 de julho, Bolsonaro foi informado sobre todas as regras de uso da tornozeleira, incluindo áreas de circulação permitidas e os alertas que poderiam ser acionados. Após a confirmação da violação, a Seape notificou o Judiciário, e o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva do ex-presidente na manhã de sábado.

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