
Dólar recua levemente e fecha o dia cotado a R$ 5,39 (Foto: Instagram)
Nesta segunda-feira (24/11), o dólar comercial teve uma leve queda de 0,11%, sendo cotado a R$ 5,39, o que representa uma estabilidade frente ao real. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), registrava alta de 0,30% no fim da tarde, alcançando 155.227,49 pontos.
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O desempenho dos mercados foi influenciado pela retomada da expectativa de que o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, possa reduzir os juros na reunião de dezembro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), a última do ano. Essa possibilidade ganhou força após declarações de Christopher Waller, diretor do Fed.
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Waller afirmou que os dados do setor privado apontam para uma economia americana em desaceleração, sem perspectivas de contratações em larga escala. Ele é um dos nomes cotados para substituir Jerome Powell na presidência do Fed, o que pode ocorrer entre dezembro e janeiro, conforme citado pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.
Segundo Bruno Shahini, especialista da Nomad, o dólar perdeu força diante de um cenário mais favorável para moedas de países emergentes, impulsionado pela expectativa de corte de juros nos EUA. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a outras moedas fortes, também teve leve recuo de 0,02%.
O ambiente positivo foi reforçado pela valorização das commodities, como o minério de ferro e o petróleo, o que favorece moedas de países exportadores. No Brasil, a diminuição das projeções para o IPCA e a Selic em 2026 ajudou a melhorar o sentimento do mercado, indicando uma percepção mais estável sobre a inflação futura.
As principais bolsas internacionais também fecharam em alta. Em Nova York, o S&P 500 subiu 1,59%; o Dow Jones, 0,54%; e o Nasdaq, com forte presença de empresas de tecnologia, avançou 2,65%, impulsionado pelo bom desempenho da Alphabet, que anunciou o lançamento da nova geração do modelo de inteligência artificial Gemini 3.
No cenário doméstico, a arrecadação federal brasileira cresceu 0,92% em termos reais em outubro, totalizando R$ 261,9 bilhões. Esse foi o maior valor já registrado para o mês desde o início da série histórica, em 1995.

