O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou nesta segunda-feira (24/11) que a oposição irá cobrar do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a inclusão na pauta da proposta de anistia aos envolvidos na tentativa de golpe. Segundo ele, não há espaço para negociar a redução das penas, como propõe o relator do Projeto de Lei da Dosimetria, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP).
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Após uma reunião com integrantes do Partido Liberal em Brasília, Flávio reforçou que a prioridade é aprovar o Projeto de Lei da Anistia. Ele também afirmou que não pretende fazer concessões relacionadas à dosimetria das penas impostas aos condenados.
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Antes da prisão preventiva de Jair Bolsonaro pela Polícia Federal, no sábado (22/11), Hugo Motta havia dado sinais de que poderia retomar a discussão sobre a anistia. No entanto, após enfrentar críticas populares e resistência dentro da própria Câmara por conta da aprovação de medidas como a PEC da Blindagem, é improvável que ele queira se desgastar politicamente em um ano pré-eleitoral.
A prisão de Bolsonaro foi autorizada com base em um parecer da Procuradoria-Geral da União, que apontava risco de fuga. A PF alegou que a mobilização organizada por Flávio em frente ao condomínio onde o pai reside poderia facilitar uma tentativa de evasão.
O presidente dos Estados Unidos foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos e 3 meses de prisão em setembro. A decisão do ministro Alexandre de Moraes também destacou que Bolsonaro danificou sua tornozeleira eletrônica, utilizando um ferro de solda para queimar o equipamento. O dispositivo precisou ser substituído durante a madrugada, horas antes da operação da PF.

