
Tornozeleira eletrônica derretida é exibida após suposto ato de sabotagem. (Foto: Instagram)
A danificação da tornozeleira eletrônica utilizada por Jair Bolsonaro (PL) gerou um custo imediato ao Governo do Distrito Federal (GDF), que precisará desembolsar R$ 737,52 pela substituição do equipamento. Esse valor é três vezes maior que o custo individual da tornozeleira, fixado em R$ 245,84, conforme estipulado no contrato entre a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) e a empresa UE Brasil Tecnologia.
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Segundo as regras contratuais, sempre que o dispositivo for danificado, uma multa é automaticamente aplicada. Inicialmente, o prejuízo é coberto pelo GDF, que posteriormente pode buscar o ressarcimento junto à pessoa responsável pelo dano — neste caso, Bolsonaro. No entanto, a Seape informou que ainda não há uma definição sobre a cobrança ao ex-presidente.
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O episódio ocorre após a Polícia Federal solicitar a prisão preventiva de Bolsonaro, acusado de ter destruído a tornozeleira usando um ferro de solda na sexta-feira, 21 de novembro. Em vídeo enviado à central de monitoramento, o próprio Bolsonaro admite ter utilizado o equipamento para derreter a tornozeleira.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao votar pela manutenção da prisão, classificou a ação como “dolosa e consciente”. Ele também relembrou outros episódios de descumprimento de medidas judiciais por parte de Bolsonaro desde 2025, argumentando que suas condutas demonstram um padrão de desrespeito contínuo às decisões da Justiça.
Atualmente, Bolsonaro se encontra detido em uma sala especial na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde pode receber visitas de advogados e familiares. A Primeira Turma do STF já formou maioria preliminar a favor da manutenção da prisão preventiva enquanto o julgamento final não ocorre.

