
Dario Durigan durante discurso no Almoço Anual da Febraban, em São Paulo. (Foto: Instagram)
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, declarou nesta segunda-feira (24/11) que o Brasil deve alcançar, em 2026, seu primeiro superávit primário em muitos anos. A previsão reforça o compromisso do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a responsabilidade fiscal, segundo Durigan.
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Durigan participou do Almoço Anual dos Dirigentes de Bancos promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo. O evento também contou com a presença dos ministros Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão) e Wolney Queiroz (Previdência), além de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central.
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O superávit primário representa a diferença positiva entre as receitas e despesas do governo, desconsiderando os juros da dívida pública. Esse resultado indica que o governo conseguiu gerar recursos suficientes para cobrir seus gastos operacionais, podendo usar o excedente para pagar juros ou reduzir o endividamento.
Para o ano de 2025, a meta estipulada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é de equilíbrio nas contas públicas, com tolerância de até 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para mais ou para menos.
Durante o evento, Durigan, que ocupa interinamente o cargo de ministro da Fazenda devido à viagem de Fernando Haddad a Moçambique com Lula, afirmou que, apesar do ceticismo inicial, o governo atingiu a meta fiscal em 2024 e fará o mesmo em 2025, com muito esforço.
O secretário também destacou que o Brasil vem registrando indicadores econômicos positivos, como taxas de crescimento do PIB semelhantes às do início dos anos 2000 e o menor índice de desemprego da série histórica.
Segundo Durigan, o conjunto de regras da Lei de Responsabilidade Fiscal, aliado ao novo arcabouço fiscal, tem se consolidado como a base para garantir o controle das contas públicas e a recuperação da arrecadação.

