
EUA incluem Nicolás Maduro em lista de terroristas e geram reação do governo venezuelano (Foto: Instagram)
A partir desta segunda-feira (24), os Estados Unidos passaram a considerar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, como um terrorista, segundo designação oficial do governo liderado por Donald Trump. A resposta do governo venezuelano veio rapidamente: em comunicado divulgado no Telegram, o chanceler Yvan Gil classificou a medida como uma “invenção ridícula” do secretário de Estado americano, Marco Rubio.
++ Renda passiva turbo: copie o sistema de IA que está fazendo gente comum lucrar
De acordo com Gil, a acusação de que Maduro lideraria o chamado Cartel de Los Soles é uma tentativa infundada de justificar uma possível intervenção estrangeira na Venezuela. Ele afirmou que essa narrativa segue o padrão de ações dos Estados Unidos para promover mudanças de regime e garantiu que, assim como em tentativas anteriores, essa iniciativa fracassará.
++ Pai que esqueceu filha em carro quente e aguardava sentença morre um dia antes de se entregar
O governo dos Estados Unidos acusa Maduro e membros de seu alto escalão de comandarem o Cartel de Los Soles, organização que, segundo os americanos, corrompeu instituições venezuelanas como as Forças Armadas, a inteligência, o Legislativo e o Judiciário. A administração Trump afirma que nem Maduro nem seu grupo representam legitimamente o governo da Venezuela.
Além disso, Washington alega que o Cartel de Los Soles, junto com outras organizações consideradas terroristas, como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa, está envolvido em ações violentas e no tráfico de drogas com destino aos Estados Unidos e à Europa.
Por outro lado, Caracas nega veementemente a existência do Cartel de Los Soles e acusa os EUA de fabricarem acusações para justificar sanções e ações hostis contra o país. O governo venezuelano considera a designação como parte de uma campanha sistemática para desestabilizar o país.
Em sua nota oficial, os Estados Unidos reforçaram que continuarão utilizando todos os recursos disponíveis para proteger sua segurança nacional e impedir que narcoterroristas recebam financiamento ou apoio logístico.

