
Ministro Alexandre de Moraes durante sessão no Supremo Tribunal Federal. (Foto: Instagram)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que todos os condenados envolvidos na tentativa de golpe poderão receber atendimento médico enquanto estiverem presos, sem a necessidade de autorização judicial prévia. Embora o foco inicial tenha sido o ex-presidente Jair Bolsonaro, por conta de seu estado de saúde frágil, a decisão se estende a todos os demais detentos do caso.
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Além de Bolsonaro, a medida abrange nomes como os generais Augusto Heleno, Walter Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o almirante Almir Garnier. Segundo Moraes, apenas advogados constituídos e profissionais de saúde estão autorizados a visitar os presos sem aval do STF.
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No caso específico de Jair Bolsonaro, o ministro foi ainda mais enfático ao garantir que os médicos poderão ter acesso irrestrito ao ex-presidente. Moraes também ordenou que seja feito um acompanhamento contínuo do estado de saúde do político, que ainda lida com as consequências do atentado sofrido durante a campanha eleitoral de 2018.
Aliados próximos de Bolsonaro demonstram preocupação com a possibilidade de agravamento de seu quadro clínico durante o cumprimento da pena em regime fechado. O temor é que o ambiente prisional possa impactar negativamente sua recuperação e bem-estar.
A decisão de Moraes reforça a intenção do STF de garantir os direitos básicos dos detentos, mesmo diante da gravidade das acusações. A medida visa evitar qualquer alegação futura de negligência médica ou violação de direitos humanos.
As prisões dos réus ocorreram após investigações que apontaram envolvimento em uma tentativa de subverter a ordem democrática. O caso segue repercutindo no cenário político nacional e internacional, especialmente com a reação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que acompanha de perto os desdobramentos.

