
Dólar recua com expectativa de corte de juros nos EUA (Foto: Instagram)
Nesta quarta-feira (26/11), os mercados financeiros operaram com maior apetite por risco, o que impulsionou a valorização da Bolsa brasileira e a queda do dólar frente ao real. O Ibovespa, principal índice da B3, atingiu um novo recorde histórico durante o pregão, alcançando 158.709,01 pontos às 17h02. Já o dólar à vista recuou 0,77%, sendo cotado a R$ 5,33.
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Esse movimento foi motivado principalmente pela expectativa renovada de que o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, reduza a taxa de juros do país em dezembro. Segundo Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, essa possível queda dos juros, atualmente entre 3,75% e 4,00% ao ano, diminui o apelo do dólar como ativo seguro.
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No Brasil, o IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial, subiu 0,20% em novembro, segundo o IBGE. O resultado ficou levemente acima das expectativas do mercado, que projetavam alta de 0,18%. Apesar disso, os núcleos da inflação e os serviços se mantiveram comportados, o que reforça a percepção de desaceleração inflacionária.
Shahini destaca que esse cenário contribui para a estabilidade da taxa de juros no país, o que favorece a valorização do real. Além disso, o desempenho das bolsas internacionais, especialmente do setor de tecnologia nos EUA, também influenciou positivamente o mercado brasileiro.
O economista-chefe da Forum Investimentos, Bruno Perri, aponta que o avanço da Bolsa está ligado a uma tendência global de redução na percepção de risco, com recuperação das ações de tecnologia e sinais de corte de juros nos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump.
Entre os destaques do dia no Ibovespa, os papéis dos bancos lideraram os ganhos, revertendo parte das perdas recentes. Por outro lado, as ações da Hapvida registraram queda, refletindo uma série de revisões negativas por parte de analistas do mercado.

