Aproximadamente 70% da superfície do planeta é coberta por oceanos, mas a maior parte dessa vasta área ainda permanece inexplorada. De acordo com a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), apenas 27% do leito marinho foi mapeado com precisão, e menos de 0,001% das regiões mais profundas já foram observadas diretamente por humanos.
++ Renda passiva turbo: copie o sistema de IA que está fazendo gente comum lucrar
Mesmo com essas limitações, algumas expedições conseguem capturar imagens impressionantes de seres que vivem em áreas completamente escuras. Esses registros chamam atenção por revelarem criaturas com aparência incomum e por mostrarem ambientes marinhos ainda pouco compreendidos.
++ Pai que esqueceu filha em carro quente e aguardava sentença morre um dia antes de se entregar
Um desses registros foi feito por Barny Dillarstone, criador de conteúdo que realiza expedições com o objetivo de encontrar espécies raras ou até mesmo desconhecidas. Durante uma de suas explorações no mar de Bali, a cerca de 200 metros de profundidade, ele utilizou uma câmera presa a uma isca para atrair animais noturnos e conseguiu filmar diversas criaturas marinhas.
Entre os animais capturados pelas lentes estavam enguias congro, caranguejos-aranha e o bearded fireworm, um verme marinho com cerdas que causam irritação. No entanto, o momento mais surpreendente ocorreu quando uma stingaree, uma espécie de arraia de águas profundas, apareceu no final da gravação.
A stingaree, que normalmente habita o Indo-Pacífico, é rara na região da Indonésia. Dillarstone comentou que a espécie de Java é considerada extinta e que apenas dois exemplares da stingaree de Kai foram registrados no país. A aparição inesperada levantou dúvidas sobre sua identificação.
Após consultar especialistas, Dillarstone revelou que ninguém conseguiu determinar com certeza qual espécie foi filmada. Ele sugeriu que pode se tratar de um organismo ainda não descrito pela ciência, destacando a importância de registros como esse para a atualização dos catálogos de biodiversidade marinha.
Estudos indicam que cerca de dois terços das espécies oceânicas ainda não foram descobertos ou classificados corretamente. A gravação de Dillarstone representa mais um passo na tentativa de desvendar os muitos segredos escondidos nas profundezas do oceano.
