Anvisa suspende suplementos e alimentos por irregularidades (Foto: Instagram)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta quarta-feira (26/11) a comercialização e fabricação de cinco produtos alimentícios por apresentarem irregularidades. Entre eles está um suplemento da NS Produtos Naturais feito com extrato de Aloe Vera, conhecido como babosa, que se dizia fonte natural de vitaminas C e E. O item foi vetado por não estar na lista de substâncias permitidas para suplementos alimentares e por não informar a origem do extrato, o que pode colocar em risco a saúde dos consumidores.
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A Anvisa também determinou o recolhimento de todos os lotes do vinagre de maçã da marca Castelo, conforme publicação no Diário Oficial da União. A medida se baseou em análise do Laboratório Central do Distrito Federal, que identificou 340,65 mg/L de dióxido de enxofre no produto — substância que não constava no rótulo.
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Esse composto químico pode causar reações alérgicas em pessoas sensíveis, como tosse e falta de ar, dependendo da quantidade ingerida. A ausência da informação no rótulo compromete a segurança de quem possui histórico de alergia. A Castelo Alimentos S/A informou que tomará as providências necessárias para evitar novos incidentes.
Outro item vetado foi o Picolé Naturalle Ice, feito com açaí, guaraná e canela, da empresa J M J Re Torres Indústria de Alimentos. O produto continha creatina, substância permitida apenas em suplementos para adultos, mas proibida em alimentos industrializados.
Também foi recolhido o pó para preparo de bebida vegetal Livestrong/Essential Nutrition, da INP Indústria de Alimentos. O produto possui proteína de fava hidrolisada, ingrediente que ainda não passou por avaliação completa de segurança para uso em alimentos.
Por fim, a Anvisa ordenou a apreensão do óleo de avestruz Gold Green, que circulava com rótulo atribuído à Alemed Nutracêutica. A empresa negou ter fabricado o item e denunciou a falsificação. A agência agora investiga a real origem do produto.
