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Gordura no fígado atinge 30% dos brasileiros e eleva risco de doenças cardíacas

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Um estudo realizado pelo Instituto Datafolha, em colaboração com uma empresa da área da saúde, revelou que aproximadamente 30% da população brasileira sofre de esteatose hepática, conhecida popularmente como gordura no fígado. Essa condição, além de prejudicar o funcionamento do órgão, está associada a um aumento significativo no risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto e insuficiência cardíaca.

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Em entrevista à coluna Claudia Meireles, o cardiologista Rafael Marchetti explicou que os processos inflamatórios causados pelo acúmulo de gordura no fígado e na região abdominal podem acelerar o desgaste dos vasos sanguíneos, impactando negativamente a saúde geral do corpo. Embora a esteatose não provoque diretamente o entupimento das artérias, ela contribui para o surgimento de doenças cardíacas.

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Segundo Marchetti, o fígado sobrecarregado libera substâncias inflamatórias que podem danificar as artérias carótidas, responsáveis por levar sangue ao cérebro, tornando-as mais espessas e rígidas com o tempo. Isso aumenta o risco de AVC. Ele também alerta que a gordura visceral, além de ser um incômodo estético, atua como um tecido ativo que libera moléculas prejudiciais à saúde vascular.

O médico reforça que essas inflamações são silenciosas e crônicas, desenvolvendo-se ao longo dos anos. Quanto maior o acúmulo de gordura visceral, maior o risco de infarto e derrame. No entanto, Marchetti afirma que é possível reverter esse quadro com mudanças no estilo de vida, como emagrecimento saudável e adoção de hábitos mais ativos.

A prática de atividades simples, como subir escadas, caminhar regularmente e evitar o sedentarismo, pode contribuir significativamente para a melhora do quadro clínico. A perda de 5% a 10% do peso corporal já é suficiente para reduzir a inflamação e beneficiar o coração.

Além disso, uma alimentação equilibrada é essencial. Reduzir o consumo de açúcar e álcool, aumentar a ingestão de vegetais, alimentos integrais e proteínas de qualidade – tanto animais quanto vegetais – favorece a recuperação do fígado. O consumo de gorduras saudáveis, como as presentes no azeite de oliva e no abacate, também ajuda a combater a inflamação hepática.

Por fim, Marchetti destaca que a eliminação da gordura no fígado e na região abdominal melhora significativamente a saúde do coração, promovendo melhor funcionamento dos vasos e ajudando até mesmo no controle da pressão arterial.

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