O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (2/12) a suspensão de todos os processos de imigração, pedidos de asilo e concessões de green card para cidadãos de 19 países classificados como de “alto risco”. A medida foi tomada após um episódio ocorrido em 26 de novembro, quando um imigrante do Afeganistão matou uma agente da Guarda Nacional durante um tiroteio em Washington. O presidente Donald Trump comunicou a decisão como parte de uma resposta imediata ao incidente.
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A nova diretriz do Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) determina a paralisação de todos os trâmites relacionados a imigração para cidadãos dos países afetados. Isso inclui desde solicitações de green card até permissões de trabalho para quem aguarda análise de pedido de asilo. Além disso, estão suspensas aprovações, recusas e até cerimônias de naturalização.
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Os países atingidos pela medida são: Afeganistão, Birmânia, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão, Iêmen, Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela. Todos foram classificados como de “preocupação” pelo governo norte-americano, devido a riscos à segurança nacional.
Na semana anterior, Trump já havia ordenado uma reavaliação de decisões migratórias tomadas durante a administração de Joe Biden. A revisão inclui casos de concessão de asilo e emissão de green cards para cidadãos desses 19 países. A nova diretriz reforça o endurecimento da política migratória sob sua liderança.
O USCIS, em comunicado interno, informou que os escritórios devem interromper qualquer análise ou decisão final relacionada a processos de imigrantes dos países mencionados. A orientação também abrange a interrupção de cerimônias de juramento de novos cidadãos.
A medida faz parte de uma ofensiva mais ampla do presidente Trump contra a imigração irregular. O Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) intensificou operações em diversos estados, resultando em aumento de detenções de estrangeiros em situação ilegal. A política migratória mais rígida é uma das principais bandeiras do atual governo.

