A influenciadora Lorrane Silva, conhecida como Pequena Lo, acumula mais de 4 milhões de seguidores no Instagram graças ao seu conteúdo bem-humorado que circula amplamente nas redes sociais. Apesar do sucesso digital, ela almeja novos horizontes, como atuar em novelas e filmes, e defende maior inclusão de pessoas com deficiência na mídia tradicional.
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Em conversa exclusiva com a coluna de Fábia Oliveira, Pequena Lo destacou a importância de sua presença nas redes como forma de representatividade. Ela acredita que o simples ato de ocupar esses espaços já transmite uma mensagem poderosa sobre diversidade e inclusão.
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A trajetória da influenciadora começou em 2015, quando ela não encontrava referências semelhantes a ela na internet. Com receio da exposição e de comentários maldosos, ela decidiu seguir em frente e hoje se tornou um exemplo para muitos. “Me tornei a referência que eu mesma não tive”, afirmou, celebrando sua visibilidade em revistas, programas de TV e eventos.
Pequena Lo também destaca como sua atuação nas redes inspira não apenas pessoas com deficiência, mas também outras que ganham coragem para se expor e se expressar. Ela recebe mensagens de seguidores que relatam como seus vídeos ajudaram na autoestima e saúde mental, reforçando o papel terapêutico do humor.
Formada em psicologia, a criadora de conteúdo utiliza seus conhecimentos para lidar com o público e com críticas negativas. Ela ressalta o impacto que palavras podem ter e a importância de saber se posicionar diante de comentários ofensivos.
Recentemente, Pequena Lo participou do especial “Falas de Acesso”, da TV Globo, e revelou seu desejo de atuar em mais produções audiovisuais, incluindo novelas e filmes. Ela já teve a oportunidade de trabalhar com Lázaro Ramos, o que considera um marco na sua carreira.
A influenciadora defende que pessoas com deficiência devem ser escaladas para papéis diversos, e não apenas para abordar suas condições. Para ela, é essencial que esses personagens não estejam sempre ligados à vitimização, mas que possam ser vilões ou protagonistas comuns.
Lorrane concluiu dizendo que deseja atuar sem que sua deficiência seja o foco. “Só de estarmos presentes, já estamos dizendo muito”, afirmou, reforçando sua luta por visibilidade sem estereótipos.

