
Diversos estudos vêm investigando como o momento do dia afeta o desejo e a satisfação dos casais. Embora os ritmos individuais variem, especialistas afirmam que o horário escolhido pode influenciar significativamente a qualidade da intimidade.
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Uma pesquisa publicada na revista Frontiers of Psychology analisou os hábitos de casais heterossexuais e revelou uma diferença curiosa: enquanto as mulheres tendem a sentir mais desejo à noite, muitos homens preferem a manhã. Por isso, a maioria dos casais costuma ter relações entre 21h e meia-noite, antes de dormir.
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No entanto, o especialista Michael Breus, autor do livro The Power of When, alerta que esse hábito pode não ser o ideal. Segundo ele, o problema não é o horário em si, mas o cansaço acumulado ao final do dia, que reduz a energia e o envolvimento emocional.
Breus destaca que, embora o sexo noturno não seja necessariamente ruim, muitas pessoas estão tão exaustas que não conseguem aproveitar plenamente o momento. Além disso, a liberação de hormônios como adrenalina e endorfinas pode dificultar o sono para alguns.
Por outro lado, a terapeuta Lisa Thomas lembra que o sexo também funciona como um calmante natural para muitos. Ela afirma que a prática ajuda a aliviar a tensão, o que pode facilitar o sono em alguns casos.
Especialistas concordam que o melhor horário é aquele em que há tempo para relaxar depois, sem pressa. Esse ambiente favorece o equilíbrio hormonal e melhora a qualidade do descanso. Breus até brinca que isso se encaixa perfeitamente com o sexo pela manhã.
A idade também influencia o momento ideal. De acordo com o especialista Mike Kocsis, pessoas na casa dos 20 anos possuem níveis hormonais mais altos e maior libido, o que torna as manhãs ideais. Já entre os 30 e 40 anos, o horário passa a depender da rotina, mas as relações se tornam mais profundas.
A partir dos 40 e 50 anos, muitos casais redescobrem a espontaneidade, enquanto após os 60, a sexualidade continua presente, com preferência por períodos do início da tarde, quando há mais energia e tranquilidade.

