A jornalista Luciana Picorelli passou por um episódio de tensão e constrangimento na 27ª Delegacia de Polícia, localizada na Vila da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, na última segunda-feira (8/12). Ela foi ao local para denunciar um caso de estelionato, após ter pago mais de R$ 7 mil por uma fantasia que nunca recebeu, mas acabou se sentindo coagida por um policial civil durante o atendimento.
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Em vídeo exclusivo, gravado para a coluna de Fábia Oliveira, Luciana relatou que o policial tentou forçá-la a afirmar que já havia presenciado criminosos armados em quadras de escolas de samba. Segundo ela, a abordagem do agente foi autoritária e desrespeitosa, o que a deixou abalada emocionalmente.
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A repórter explicou que, após esgotar todas as tentativas de reaver a fantasia com o figurinista responsável, inclusive por meio de contatos e um processo judicial, seu advogado recomendou que ela registrasse a ocorrência, já que outras vítimas também haviam se manifestado nas redes sociais. Ao retornar à delegacia para acompanhar o andamento do caso, foi encaminhada a um policial que a atendeu de forma ríspida e impediu a entrada de seu assessor pessoal na sala.
Luciana afirmou que o agente minimizou sua denúncia, dizendo que ela não havia recebido a fantasia porque não quis, e que uma juíza já teria decidido não haver crime. Durante a conversa, ele a interrompia constantemente e sugeriu, de forma acusatória, que ela teria visto criminosos armados na quadra da Mangueira, o que ela negou veementemente.
No relato, a jornalista revelou ainda que o policial teria gravado a conversa sem seu consentimento e ironizou a situação, dizendo que ela deveria subir a comunidade para buscar a fantasia. Luciana encerrou o desabafo com um apelo ao governador Cláudio Castro, afirmando que o agente não está preparado para servir à população e que sua conduta foi inaceitável.

