Maya Massafera relatou recentemente complicações após passar por um procedimento estético facial, descrevendo sensações de desconforto e aparência semelhante à de “carne viva”. O caso reacendeu o debate sobre os cuidados necessários ao optar por intervenções como a harmonização orofacial, especialmente com o uso do peeling de fenol, técnica conhecida como Line Skin que visa regenerar a pele com resultados rápidos.
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Embora o método esteja em alta por prometer rejuvenescimento, especialistas alertam para os riscos de procedimentos repetitivos e intensos, que podem resultar em reações adversas, frustrações com o resultado e necessidade de correções. O episódio vivido por Maya exemplifica os perigos de não respeitar os tempos de recuperação entre as intervenções.
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A especialista Simone Lima destacou que, mesmo quando a pele parece curada externamente, internamente o processo de cicatrização e revascularização ainda está em andamento. Segundo ela, agredir a pele nesse estágio pode causar manchas permanentes, queloides e irregularidades na textura da pele. A pressa em alcançar resultados pode, portanto, gerar complicações difíceis de reverter.
A cirurgiã-dentista Thaís Moura reforçou que, mesmo em mãos experientes, a combinação de técnicas precisa ser bem planejada. Ela alertou para riscos como obstruções vasculares, inchaços intensos e reações alérgicas. Ambas as profissionais enfatizaram que o planejamento deve ser individualizado, respeitando a anatomia e as características de cada paciente.
Para evitar exageros, recomenda-se um intervalo de 15 a 30 dias entre os procedimentos, uso moderado de produtos e acompanhamento fotográfico. A comunicação entre paciente e profissional é considerada essencial para alinhar expectativas e garantir segurança.
Caso o resultado não agrade ou surjam reações adversas, a orientação é procurar imediatamente o profissional responsável. Sintomas como dor, alteração de cor na pele ou perda de sensibilidade podem indicar problemas vasculares e exigem atendimento urgente.
Procedimentos com ácido hialurônico têm a vantagem de serem reversíveis com o uso da enzima hialuronidase, desde que o paciente não tenha alergia. Em situações mais simples, recomenda-se aguardar até três semanas para que o resultado se estabilize antes de qualquer nova intervenção.

