O deputado federal Mario Frias (PL-SP), que também foi secretário especial de Cultura durante o governo Bolsonaro, compartilhou informações sobre o filme Dark Horse, que retrata momentos importantes da trajetória do presidente Jair Bolsonaro. Frias é o roteirista da produção, prevista para estrear em 2026, e o ator norte-americano Jim Caviezel interpreta Bolsonaro no longa.
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Segundo Frias, a decisão de gravar o filme em inglês foi estratégica, com o objetivo de alcançar uma audiência global. Em entrevista à revista Oeste, ele explicou que a história vai além do contexto nacional e serve como um alerta internacional sobre temas como liberdade, manipulação e resistência.
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Para Frias, filmar em inglês garante que a mensagem ultrapasse barreiras linguísticas e atinja o público ocidental, destacando o impacto dos acontecimentos envolvendo Bolsonaro na democracia global. O filme, segundo ele, não é apenas uma produção artística, mas uma forma de transmitir um posicionamento político e ideológico.
O parlamentar relatou que começou a escrever o roteiro logo após sofrer seu segundo infarto, o que deu um novo significado ao projeto, transformando-o em uma missão pessoal. Ele afirmou que o longa está em fase final de edição e que diversas cenas marcantes da vida de Bolsonaro foram gravadas com atenção especial à fidelidade histórica e ao apuro estético.
O título em português ainda não foi definido. Frias destacou que o nome internacional, Dark Horse, funciona bem no exterior, mas a equipe busca uma versão nacional que provoque identificação imediata e emoção no público brasileiro. Em tradução livre, o termo significa “azarão”.
Enquanto isso, Jair Bolsonaro está preso desde 25 de novembro, após decisão do Supremo Tribunal Federal no caso do Núcleo 1 da suposta trama golpista. Ele cumpre pena na sede da Polícia Federal em Brasília, acusado de chefiar uma organização criminosa armada e de tentar abolir, de forma violenta, o Estado Democrático de Direito.

