A cinebiografia de Jair Bolsonaro, intitulada “Dark Horse”, está programada para estrear nos cinemas em 2026 e será produzida inteiramente em inglês. O longa-metragem, que conta com o ator Jim Caviezel no papel principal e roteiro assinado por Mario Frias, ex-secretário especial de Cultura, tem gerado grande repercussão nas redes sociais e já acumula diversas controvérsias.
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A escolha do idioma foi justificada por Frias como uma estratégia para alcançar um público internacional e alertar o mundo sobre temas como liberdade e manipulação. No entanto, a decisão virou motivo de piada na internet. Alexandre Frota ironizou dizendo que “uma vez na vida Bolsonaro vai falar inglês”, enquanto outros usuários zombaram da ideia de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assistir ao filme.
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Em entrevista à revista Oeste, Mario Frias defendeu que a produção em inglês permitirá que a história de Bolsonaro “ultrapasse fronteiras” e mostre ao mundo as implicações do que ocorreu com o ex-presidente brasileiro, especialmente no que diz respeito à democracia ocidental.
Além das críticas, o filme também enfrenta denúncias graves relacionadas às condições de trabalho durante as filmagens realizadas em São Paulo entre outubro e novembro de 2025. A Revista Fórum revelou que figurantes e técnicos relataram agressões físicas, estrutura precária e alimentação inadequada no set.
O ator Bruno Henrique afirmou ter sido agredido por seguranças após tentar entrar com o celular no Memorial da América Latina, local da gravação. Segundo ele, não havia espaço seguro para guardar os aparelhos, e sua tentativa de mantê-lo consigo resultou em violência por parte da equipe de segurança.
Outros relatos apontam que alimentos servidos estavam estragados e que alguns figurantes foram impedidos de sair do local por tanto tempo que chegaram a urinar nas próprias roupas. O Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões de São Paulo abriu um dossiê com as denúncias recebidas por canais oficiais.

