O humorista Léo Lins, condenado a oito anos e três meses de prisão por supostas piadas discriminatórias, já tem data marcada para seu julgamento em segunda instância: 23 de fevereiro de 2026. Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan News, ele afirmou estar confiante na reversão da sentença e se comparou a um “soldado em uma guerra perdida” contra a ignorância.
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Durante a conversa, Lins declarou que acredita na Justiça e espera ser inocentado. Ele disse que, apesar das críticas, continuará defendendo o humor como forma de arte e expressão. Segundo o comediante, o grande problema está em confundir o gosto pessoal com critérios legais: “Uma coisa é achar engraçado ou não, mas comédia é arte”.
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Lins revelou ainda que enfrenta mais de 30 processos criminais relacionados a piadas feitas em seus shows, o que, segundo ele, o torna o humorista mais processado do Brasil. Ele defende o humor negro como uma forma de provocar reflexão e afirma buscar uma abordagem equilibrada em suas apresentações.
O Ministério Público Federal (MPF), autor da ação contra o comediante, pediu recentemente a revisão da sentença. A Procuradoria contesta o entendimento da juíza de primeira instância, que considerou cada piada como um crime isolado. Na visão do MPF, os atos deveriam ser tratados como um único crime com consequências múltiplas, o que reduziria significativamente a pena e a multa.
Caso o novo entendimento seja aceito, a pena de Léo Lins poderá ser diminuída e a multa, atualmente superior a R$ 1,4 milhão, poderá cair para cerca de R$ 53 mil. Mesmo diante das acusações, o humorista mantém o tom irônico e reafirma sua fé na Justiça.

