Rodrigo Faro foi condenado pela Justiça ao lado da empresa Trie Soluções Financeiras, após ser processado por uma consumidora que contratou os serviços da companhia, da qual ele era garoto-propaganda. O apresentador foi considerado corresponsável pelos danos causados, já que sua imagem teria influenciado diretamente na decisão da cliente de confiar na empresa.
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Márcia Regina da Silva Pauli afirmou ter procurado a Trie com a expectativa de obter um novo cálculo do financiamento de seu veículo, prometido com a redução de juros abusivos. No entanto, mesmo após pagar à empresa, teve o carro apreendido por falta de pagamento à financiadora original, o que a levou a processar tanto a companhia quanto Faro, por considerar que ele endossou os serviços com sua credibilidade.
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A Justiça determinou, em decisão proferida no dia 11 de dezembro, que Rodrigo Faro e a Trie devolvam cerca de R$ 4 mil pagos pelos serviços contratados, além de indenizar Márcia em R$ 15 mil por danos morais. A juíza responsável pelo caso destacou que a publicidade feita por Faro foi considerada enganosa e criticável, especialmente por ter levado a autora a confiar na empresa.
A magistrada também ressaltou a influência da imagem pública de Faro, afirmando que sua participação ativa na promoção da Trie contribuiu diretamente para o prejuízo sofrido pela consumidora e outros clientes. Segundo a sentença, o apresentador teve papel relevante na veiculação de informações falsas.
A empresa Trie Soluções Financeiras também foi duramente criticada na sentença, com a juíza apontando falhas graves na prestação de serviço, descumprimento contratual e sérios danos financeiros à cliente, que é idosa. O caso levanta novamente o debate sobre a responsabilidade de figuras públicas ao se associarem a marcas e serviços.
