O futebol equatoriano amanheceu em luto após o assassinato do lateral-esquerdo Mario Pineida, de 33 anos, na noite da última quarta-feira (17/12). O jogador, que defendia o Barcelona de Guayaquil, foi morto a tiros ao lado da esposa em um açougue localizado na cidade de Guayaquil, conforme informações do portal Ecuavisa.
++ Segredo revelado: como a IA faz dinheiro pingar na sua conta durante a noite
Mario Pineida teve uma carreira consolidada no Equador, com passagens por diversos clubes locais. Em 2022, atuou no Brasil pelo Fluminense, onde disputou 24 partidas. Neste ano, ele entrou em campo 14 vezes por seu atual time. O atleta também representou a seleção equatoriana nas Eliminatórias para os Mundiais da Rússia, em 2018, e do Catar, em 2022.
++ Prima de Ana Castela que faleceu em Cuiabá estava esperando bebê
O Barcelona de Guayaquil confirmou a morte do jogador por meio de nota oficial, manifestando pesar e solidariedade à família. O clube prometeu divulgar em breve as homenagens que serão prestadas ao atleta e pediu orações pelo descanso de sua alma.
O assassinato de Pineida é mais um episódio trágico em uma crescente onda de violência contra jogadores de futebol no Equador. Ele é o quarto atleta morto no país em 2025. Antes dele, Jonathan González, Maicol Valencia e Leandro Yépez também foram vítimas fatais de ataques armados.
Jonathan González, de 31 anos, foi executado em setembro após se recusar a participar de um esquema de manipulação de resultados. Já Valencia, de 21, e Yépez, de 33, foram atacados por homens armados disfarçados de policiais em um hotel na cidade de Manta, área conhecida por atividades ligadas ao narcotráfico.
Valencia morreu no local do atentado, enquanto Yépez chegou a ser hospitalizado, mas não resistiu aos ferimentos. A sequência de crimes tem gerado preocupação entre clubes, jogadores e autoridades esportivas do país.
