
Imagem de mira térmica de drone do Comando Sul dos EUA sobre barco em águas internacionais do Pacífico (Foto: Instagram)
Na segunda-feira (29/12), o Comando Sul dos Estados Unidos executou um ataque cinético contra um barco em águas internacionais do Oceano Pacífico. Segundo o Southcom, a ação foi autorizada pelo Presidente Donald Trump e resultou na morte de dois homens apontados como “narcoterroristas”, mas não foram apresentadas provas públicas que confirmem o vínculo da embarcação com o tráfico de drogas.
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Essa ofensiva integra uma série de operações na região do Caribe e do Pacífico iniciadas em setembro, após Trump ordenar uma mobilização militar significativa. Os EUA dizem ter como alvo redes de transporte de entorpecentes que seguem rumo ao país.
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Até agora, mais de 20 embarcações foram atingidas, deixando um saldo superior a 100 mortos. A justificativa oficial é a repressão ao tráfico internacional de drogas, mas o critério de escolha dos alvos e a divulgação de evidências seguem sendo questionados por órgãos de fiscalização.
Além do combate às drogas, a retórica americana tem foco no governo de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. A administração Trump classifica Maduro como chefe do chamado “cartel de Los Soles” e já o declarou líder de uma organização terrorista internacional.
O Presidente Donald Trump também acusou o chavista de desviar petróleo dos Estados Unidos, insinuação que sugere ligação entre as operações navais e interesses no setor petrolífero venezuelano.

