
Cabo Gilberto Silva anuncia fim do recesso para acelerar impeachment e CPMI (Foto: Instagram)
A bancada de oposição decidiu suspender o recesso parlamentar para acelerar um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e também propor a criação de uma CPMI sobre a fraude bilionária no Banco Master. A iniciativa foi formalizada nesta segunda-feira pelo deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), líder do bloco oposicionista.
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Em coletiva no Salão Verde, Gilberto Silva afirmou que “não foi o Congresso que suspendeu o recesso, mas a oposição” e destacou a meta de reunir mais de 150 deputados e 40 senadores em apoio ao afastamento do ministro.
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O pedido também se sustenta no contrato de R$ 129 milhões firmado pelo escritório de Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro, com o Banco Master, investigado por fraude.
Desde 2021, Moraes acumula 43 pedidos de impeachment. Neste ano, a oposição já havia tentado afastá-lo por seu papel no inquérito da suposta trama golpista, que resultou na condenação de Jair Bolsonaro. Agora, o escândalo do Master surge como nova oportunidade para angariar apoios.
Até o fim do recesso, o bloco já contabilizava 114 assinaturas de deputados e 14 de senadores, com a projeção de alcançar 200 parlamentares até fevereiro.
Para seguir adiante, o impeachment precisa de aval do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e depois de apoio de dois terços dos senadores. A CPMI, por sua vez, requer 27 senadores e 171 deputados, número próximo ao alcançado pelo grupo opositor.
O senador Magno Malta e o deputado General Girão pressionaram o presidente do Senado e o da Câmara, Hugo Motta, a “agirem com altivez” e instaurarem as investigações.

