
Geovanna Proque de Oliveira na 89ª DP de Jardim Taboão, em São Paulo, após prisãopor duplo homicídio (Foto: Instagram)
Geovanna Proque de Oliveira, de 21 anos, enviou pelo WhatsApp mensagens ameaçando Raphael Canuto Costa, dizendo que ele “ia beijar o diabo”. Esses registros, entregues à Polícia Civil de São Paulo, são considerados cruciais pelos investigadores e apontam para crime premeditado, motivado por ciúmes.
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Nos textos, Geovanna critica o comportamento do namorado e expressa insatisfação no relacionamento. Em um trecho, ela afirma que iria “pegar a faca da picanha para cortar seu pescoço”. Depois, usa termos como “anseio de ter” e “tédio de possuir”, revela frustração e tenta controlar a situação. Raphael responde com um áudio de cerca de 13 segundos, e ela retruca: “tudo você leva na brincadeira, né?”, antes de enviar três mensagens que foram apagadas pouco depois.
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Poucas horas após essas ameaças, Geovanna perseguiu e matou Raphael Canuto Correa, de 21 anos, e a amiga dele, Joyce Correa da Silva, de 19, na madrugada de domingo (28/12), na zona sul de São Paulo.
Para a defesa, ela apresentou laudos médicos comprovando depressão e acompanhamento psiquiátrico. A documentação, anexada ao inquérito, mostra que Geovanna solicitou auxílio-incapacidade temporária ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
No laudo de perícia de 7 de novembro, o médico do trabalho Vinício Caio Baptista Rossi relatou que ela apresentava “ideação suicida” e fazia uso de remédios controlados. Segundo o documento, ela convivia com depressão desde os 15 anos, enfrentou uma crise a partir de julho de 2025 e recebeu afastamento médico de 23 de outubro a 21 de dezembro.

