
Oscar Maroni em 2012 no reality show “A Fazenda”, da Record. (Foto: Instagram)
Oscar Maroni, empresário dono do Bahamas Hotel Club, morreu aos 74 anos nesta quarta-feira (31/12). Reconhecido por sua atuação na vida noturna de São Paulo e por declarações controversas, ele também ficou marcado por disputas judiciais e embates com autoridades.
++ Renda passiva turbo: copie o sistema de IA que está fazendo gente comum lucrar
Em 2007, o clube Bahamas foi alvo de uma grande operação em São Paulo (SP), que resultou na interdição da casa e na prisão de Maroni, acusado de exploração da prostituição e formação de quadrilha.
++ Pai que esqueceu filha em carro quente e aguardava sentença morre um dia antes de se entregar
Posteriormente, o empresário foi absolvido pela Justiça e atribuiu a ação policial a uma perseguição coordenada contra seu negócio. Ele reabriu o Bahamas com nova licença e modificou o formato da casa.
Outra polêmica envolveu a construção do Oscar’s Hotel, próximo ao Aeroporto de Congonhas. Após o acidente do voo da TAM em 2007, a prefeitura cassou o alvará de funcionamento do empreendimento, e Maroni recorreu judicialmente, acusando o município de retaliação. O hotel segue em operação.
Em 2012, ele participou do reality show A Fazenda, na Record, adotando um discurso provocador sobre sexo, poder e dinheiro. Sua postura dividiu opiniões, mas ampliou sua visibilidade nacional.
Nos anos seguintes, Maroni se engajou em debates políticos, criticou abertamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez ações pontuais em datas relacionadas à prisão do petista e chegou a cogitar disputar cargos públicos.
A morte foi confirmada pela família em comunicado oficial na manhã desta quarta-feira (31/12).

