
Blocos de madeira exibem a marca 31 sob luzes festivas, anunciando o último dia do ano. (Foto: Instagram)
A escolha de 31 de dezembro como encerramento do ano não foi arbitrária, mas resultado de alterações políticas, religiosas e administrativas ao longo da história.
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A data passou a valer após a reforma de 46 a.C. promovida por Júlio César em Roma. Com assessoria de estudiosos, ele implantou um calendário solar de 365 dias, inseriu o ano bissexto a cada quatro anos e estabeleceu o fim do ciclo em 31 de dezembro, coincidindo com a posse dos cônsules.
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Conforme Heitor Neto, professor de história em Belém, antes dos romanos diversas sociedades organizavam o ano por colheitas, solstícios ou clima, o que criava viradas distintas. Com a expansão do Império Romano pela Europa Ocidental, o modelo se tornou referência.
Na Idade Média, variações sobre quando iniciar e encerrar o ano persistiram até a Igreja intervir para padronizar a Páscoa ao equinócio. Segundo Alexandre de Carvalho, do Colégio Objetivo de Brasília, esse alinhamento consolidou 31 de dezembro como data oficial de fechamento.
Em 1582, o papa Gregório 13 corrigiu falhas do calendário juliano com o gregoriano, ajustando regras de bissextos e mantendo o encerramento em 31 de dezembro. Esse sistema aproxima melhor o calendário do movimento real da Terra e é o usado atualmente no Brasil.
Embora calendários culturais como o chinês e o hebraico sigam outros ciclos, 31 de dezembro permanece padrão para feriados, orçamentos e estatísticas. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de todas as novidades!

