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Diretor da PF reage a ameaças de Eduardo Bolsonaro e vê tentativa de intimidação

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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, classificou como “covarde tentativa de intimidação” as declarações feitas por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) durante uma live no domingo (20/7). O deputado, que está nos Estados Unidos desde fevereiro e teve sua licença parlamentar de 120 dias expirada, usou a transmissão para atacar o Supremo Tribunal Federal (STF), ameaçar policiais federais e alegar perseguição política.

Durante a live, Eduardo direcionou ameaças ao delegado Fábio Alvarez Shor, responsável por inquéritos envolvendo seu pai, Jair Bolsonaro, insinuando retaliações caso sua identidade fosse descoberta. Shor atua em investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 e fraudes em cartões de vacinação atribuídas ao ex-presidente.

Em resposta, Andrei Rodrigues afirmou que a PF não se deixará intimidar por investigados e que o conteúdo da live será incluído nas investigações em curso no STF. Nos bastidores, a corporação avalia medidas legais contra o deputado, que já responde a processo administrativo disciplinar por ataques anteriores a Shor e é alvo de apuração da PGR por suposta obstrução de Justiça, coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

Mesmo fora do país, Eduardo reassumiu automaticamente seu mandato com o fim da licença, devido ao recesso parlamentar. Ele afirmou que não pretende renunciar e que pode manter o mandato por pelo menos mais três meses. A Constituição prevê perda de mandato por faltas injustificadas, mas até o momento ele acumula apenas quatro. Seus aliados articulam mudanças no regimento da Câmara para permitir o exercício remoto do mandato a partir do exterior.

Na mesma transmissão, Eduardo voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes, relator de ações contra a família Bolsonaro, chamando-o de “medíocre” e dizendo que não retornará ao Brasil por temer ser preso. A escalada de tensões com o STF se intensificou após o anúncio de tarifas por Donald Trump, e o governo brasileiro vê nas ações do deputado uma tentativa de deslegitimar o Judiciário e reforçar a narrativa de perseguição política, já adotada por Jair Bolsonaro.

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