Hoje (12), a cantora Taylor Swift lançou a regravação de “Red”, seu quarto álbum de estúdio, originalmente divulgado em 2012. Este é o segundo lançamento do ano de regravações de álbuns da cantora. Em abril, Taylor relançou “Fearless”, de 2018.
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As regravações de Taylor contam com pequenas diferenças nas músicas, bem como o lançamento de faixas inéditas que haviam sido cortadas na fase final dos álbuns. O relançamento de “Fearless” alcançou o topo da parada de 200 álbuns mais ouvidos do momento da Billboard no mesmo dia em que foi lançado. Agora, “Red” promete obter o mesmo sucesso, ainda mais com a versão de “All Too Well” de dez minutos liberada, musica que Taylor escreveu para Jake Gyllenhaal, e com o lançamento de um curta-metragem acompanhando a faixa.
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A verdade por trás das regravações
Taylor Swift não está regravando seus primeiros álbuns da carreira por acaso. A decisão ocorreu após disputas jurídicas devido ao fim do contrato entre a cantora e sua primeira gravadora, a Big Machine Records. Taylor estava desde 2005 com a empresa e encerrou o contrato em 2018. Nesse período, a loirinha produziu seis álbuns: “Taylor Swift” (2006), “Fearless” (2008), “Speak Now” (2010), “Red” (2012), “1989” (2014) e “Reputation” (2017).
Em 2019 Taylor revelou que o empresário Scooter Braun, que comprou a Big Machine Records, e o antigo dono, Scott Borchetta, estavam se negando a vender os trabalhos produzidos por ela durante os anos de contrato. Taylor tinha direito às letras e às composições musicais, mas não aos fonogramas (gravados nos estúdios da Big Machine Records). Dessa forma, todas as versões das músicas que foram lançadas no passado, produzidas na Big Machine Records, não estavam na mão da cantora. O fato de Taylor e Scooter Braun terem desavenças só agravou a situação.
Taylor quer ter controle novamente sobre as próprias músicas
Como comprar suas faixas estava fora de cogitação, Taylor, possuindo os diretos sobre as letras e as composições musicais, resolveu regravar todos seus álbuns produzidos pela Big Machine Records. A cantora faz pequenas alterações em algumas faixas, libera títulos novos ao relançar os álbuns e anuncia parcerias novas, tudo sob o título de “Taylor’s Version” (Versão da Taylor), para diferenciar das primeiras versões das músicas.
Apesar das regravações, as versões antigas ainda estarão em posse da Big Machine Records, que lucrará com todo “stream” de ouvintes. “Eu só quero poder tocar MINHAS PRÓPRIAS músicas”, disse Taylor em suas redes sociais.
Até o momento não se sabe qual será a regravação depois de “Fearless” e “Red”.
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