Segundo o jornal Wall Street Journal, Donald Trump foi informado de que seu nome aparece em registros relacionados a Jeffrey Epstein, empresário acusado de comandar uma rede de tráfico sexual de menores. Apesar de ter prometido transparência durante sua campanha, Trump ainda não tornou públicos os documentos, o que gerou forte pressão de seus eleitores e reacendeu teorias da conspiração sobre o caso.
Jeffrey Epstein, morto em 2019 enquanto aguardava julgamento, era conhecido por suas conexões com figuras poderosas, incluindo Bill Clinton, príncipe Andrew e Ghislaine Maxwell, ex-namorada e cúmplice condenada por recrutar menores. Durante as investigações, surgiram documentos com mais de 150 nomes, mas a chamada “lista de Epstein” — que supostamente revelaria os envolvidos diretamente nos crimes — nunca foi oficialmente divulgada.
Trump e Epstein foram próximos nas décadas de 1990 e 2000, mas o ex-presidente afirma ter rompido relações após as primeiras denúncias. Apesar disso, seu nome foi mencionado em documentos investigativos, o que gerou especulações. A situação ganhou novos contornos após Elon Musk publicar (e depois apagar) uma acusação de que Trump estaria envolvido com Epstein, o que aumentou a pressão pública pela divulgação dos arquivos.
Trump, em resposta, exigiu recentemente que todas as informações sigilosas do caso, incluindo os depoimentos do grande júri, sejam liberadas com autorização judicial. Ele declarou não ter problema em divulgar os nomes e criticou o fato de os documentos ainda não terem vindo a público. A procuradora-geral do governo chegou a afirmar que a lista está sob análise, mas até agora, nenhum conteúdo foi oficialmente revelado.
A ausência de transparência alimenta desconfianças e mantém o caso em destaque, especialmente por envolver celebridades e políticos de alto escalão. A expectativa pela divulgação da lista cresce, enquanto Trump tenta se desvincular das suspeitas e retomar o controle da narrativa em meio à pressão eleitoral.