O projetista James Bradley, de 37 anos, sobreviveu a um atropelamento em 2021 que mudou completamente sua vida. Ele foi atingido por um motorista bêbado enquanto esperava por um ônibus em Hertfordshire, na Inglaterra, e teve o cérebro deslocado dentro do crânio com o impacto. Após três anos de cirurgias e reabilitação intensa, ele segue em recuperação e compartilha sua história como forma de conscientização.
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Na época, James tinha 31 anos. O acidente aconteceu quando ele estava com amigos em uma rua movimentada, e o motorista responsável, que não era o dono do veículo, fugiu do local após limpar o volante e levar alguns objetos pessoais. Duas enfermeiras que estavam próximas prestaram os primeiros socorros e acionaram uma ambulância.
Durante o trajeto até o hospital, o coração de James parou. Ele foi reanimado pelos paramédicos e levado direto ao centro cirúrgico, onde os médicos realizaram uma craniectomia de emergência para aliviar a pressão no cérebro. Metade do osso craniano precisou ser removido. Além da lesão cerebral, James fraturou o cotovelo em 50 partes, exigindo enxertos da perna e do quadril.
Colocado em coma induzido, ele permaneceu inconsciente por mais de três semanas. Quando acordou, teve que reaprender funções básicas, como andar, falar, ler e escrever. Desde então, passou por dez cirurgias, sendo quatro no cérebro, e ainda precisará enfrentar outros dois procedimentos.
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James também desenvolveu epilepsia, teve crises graves e contraiu infecções após a colocação de placas metálicas no crânio. “As dores de cabeça após essas cirurgias são intensas e depois, você precisa começar de novo, sempre com medo do que pode ter sido perdido no processo”, descreveu em seu site.
A reabilitação não foi apenas física, mas também emocional. Durante meses, ele evitou sair de casa e deixou de frequentar a academia por vergonha do próprio corpo. “Estava no fundo do poço. Odiava o que via no espelho”, contou. Com o tempo, retomou a rotina e visitou os profissionais que o atenderam. A emoção foi coletiva. “Ver os médicos e enfermeiros chorando ao me ver vivo foi algo marcante”, afirmou.
Desde então, James compartilha sua história nas redes sociais e em livros. Apesar de ainda ter limitações, como só conseguir usar um dos braços, ele afirma que sua visão de mundo se transformou. “A vida é preciosa. E tudo mudou na forma como vejo as pessoas e o mundo. Continuo em frente”, declarou.
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