
Um terremoto de magnitude 3.0 foi registrado na noite de sábado nas regiões de Nova York e Nova Jersey, nos Estados Unidos. O evento ocorreu apenas dois dias após um tremor mais forte, de 4,4 graus, atingir o sul da Califórnia, incluindo a área metropolitana de Los Angeles. A sequência de abalos sísmicos tem chamado a atenção por sua frequência e distribuição geográfica nos últimos dias.
Na Califórnia, o tremor principal aconteceu às 9h32 da manhã de quinta-feira e foi sentido em diversas cidades do sul do estado. Pouco tempo depois, um novo abalo de 3,1 graus foi registrado em Rialto. Antes disso, outros dois tremores menores, de 3,0 e 2,8 graus, já haviam ocorrido na mesma região. Moradores de localidades como Jurupa Valley, Eastvale, Ontario e Redondo Beach relataram ter sentido os tremores, embora não haja registros de danos ou feridos.
Enquanto os Estados Unidos enfrentavam esses eventos sísmicos moderados, a Rússia foi palco de um terremoto de magnitude 8,8 no Extremo Oriente. O epicentro foi localizado a cerca de 119 km de Petropavlovsk-Kamchatsky, cidade com aproximadamente 180 mil habitantes na Península de Kamchatka. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), esse foi o sexto terremoto mais forte já registrado na história. A intensidade do tremor gerou alertas de tsunami na região.
Apesar dos recentes terremotos nos Estados Unidos não terem causado prejuízos materiais ou vítimas, especialistas alertam para a importância de monitorar a atividade sísmica, especialmente em áreas densamente povoadas como Nova York e Los Angeles. O aumento na frequência de abalos pode ser um indicativo de mudanças na dinâmica tectônica global.