Logan Gifford, de 26 anos, vive uma história marcada por abuso, trauma e uma busca incansável por respostas. Em 2015, aos 16 anos, ele denunciou publicamente sua mãe, Doreene Gifford, por abuso sexual iniciado quando ele tinha apenas 10 anos. O caso levou à condenação de Doreene, que aceitou um acordo judicial conhecido como “Alford plea”, sendo sentenciada por tentativa de agressão sexual, incesto e atos lascivos com menor de 14 anos. Ela cumpriu parte da pena e foi libertada condicionalmente em 2024, mas logo voltou à prisão por violar os termos da liberdade ao contatar Logan.
Desde então, Logan assumiu os cuidados do irmão mais novo, hoje com 15 anos, que possui necessidades especiais. A criança nasceu quando Logan tinha 11 anos, coincidindo com o período dos abusos. Diante disso, uma dúvida angustiante surgiu: seria o menino, na verdade, seu filho biológico?
Para esclarecer a questão, Logan solicitou judicialmente um teste de DNA. O resultado, porém, foi inconclusivo. O exame revelou uma compatibilidade de 99,9% tanto com Logan quanto com o pai dele, o que impossibilita determinar com precisão quem é o pai biológico, já que irmãos completos e pais compartilham cerca de 50% do DNA com uma criança.
O juiz responsável pelo caso, Vincent Ochoa, afirmou que esse desfecho já era esperado, e autorizou a realização de testes genéticos mais avançados. Enquanto aguarda novos resultados, Logan também luta pela guarda definitiva do irmão e abriu uma campanha de arrecadação online para custear despesas legais, cuidados médicos e ações de conscientização sobre abuso sexual masculino.
Logan reforça que qualquer apoio é valioso em sua trajetória por justiça e estabilidade familiar. Sua história, marcada por dor e resiliência, segue sem respostas definitivas, mas com um forte apelo por empatia e reconhecimento das vítimas masculinas de abuso.