
Passageiros de um voo da American Airlines entre Dallas (EUA) e Seul (Coreia do Sul) viveram uma situação inusitada e frustrante: após cerca de cinco horas sobre o oceano Pacífico, o avião deu meia-volta e retornou ao aeroporto de origem. O motivo? Uma falha no sistema sanitário da aeronave, que inutilizou todos os banheiros a bordo.
O incidente, além de desconfortável, gerou apreensão quando o comandante fez um pedido inusitado pelo sistema de som: perguntou se algum passageiro teria uma chave de fenda na bagagem de mão. A tentativa de conserto improvisado não apenas falhou, como levantou questões sobre segurança e preparação da companhia aérea.
Jimin Lee, uma passageira que relatou o caso nas redes sociais, afirmou ter sentido um “novo medo desbloqueado” e criticou a falta de comunicação da empresa durante o voo. Segundo ela, os passageiros ficaram horas no ar sem saber o que estava acontecendo, o que aumentou a tensão a bordo.
Após o retorno, a American Airlines confirmou que o voo foi interrompido por uma “questão de manutenção” e pediu desculpas pelo transtorno. Os passageiros foram realocados em outro voo no dia seguinte.
O caso chama atenção para a importância de sistemas básicos em voos de longa duração. Problemas nos banheiros, embora pareçam triviais, podem se tornar críticos quando centenas de pessoas estão confinadas por horas, sem alternativas. Casos semelhantes já ocorreram, incluindo passageiros presos em banheiros ou comissários segurando portas quebradas manualmente durante voos intercontinentais.
Este episódio reforça que, em aviação, até os detalhes mais simples podem impactar significativamente a segurança e o bem-estar dos passageiros.