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EUA querem instalar reator nuclear na Lua até 2030 para garantir presença humana

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NASA planeja instalar reator nuclear na Lua até 2030 para sustentar base habitada. (Foto: Instagram)

A NASA anunciou planos para instalar um reator nuclear funcional na superfície da Lua até 2030, com o objetivo de viabilizar uma base habitada permanente. A decisão reflete a crescente competição internacional pela exploração lunar, especialmente com os avanços de China e Rússia, que também planejam estruturas energéticas no satélite natural.

A principal motivação do projeto é o desafio energético enfrentado por missões lunares. O ciclo dia-noite da Lua, com cerca de 14 dias de escuridão contínua, torna a energia solar pouco confiável. A fissão nuclear surge como a única solução viável para fornecer energia constante e suficiente para manter vida, operar sistemas e explorar recursos lunares.

O plano da NASA prevê um reator capaz de gerar pelo menos 100 quilowatts de energia elétrica. Embora modesto em comparação com turbinas terrestres, esse nível é considerado um passo essencial. Desde 2022, a agência já havia investido em estudos conceituais, e agora busca propostas comerciais para acelerar o projeto.

O secretário de Transportes dos EUA e chefe interino da NASA, Sean Duffy, destacou a urgência da iniciativa, citando preocupações com possíveis “zonas de exclusão” que outras nações poderiam impor na Lua. Essa tensão remete aos Acordos Artemis, que estabelecem princípios de cooperação lunar, mas também permitem a criação de “zonas de segurança” ao redor de equipamentos.

Apesar do otimismo técnico, o projeto enfrenta obstáculos significativos. Há riscos associados ao lançamento de material radioativo, exigindo licenças especiais, além dos desafios operacionais de manter um reator a 384 mil km da Terra. A situação se agrava diante de cortes orçamentários na NASA, que já afetaram outras missões importantes.

Especialistas alertam que a motivação geopolítica pode estar se sobrepondo à científica. A corrida por domínio lunar pode comprometer a cooperação internacional e o foco em objetivos científicos mais amplos. Além disso, o próprio programa Artemis, que levará humanos de volta à Lua, sofre com atrasos e incertezas financeiras, o que pode comprometer a utilidade de um reator sem infraestrutura para operá-lo.

Instalar um reator nuclear na Lua representa um marco na exploração espacial, mas seu sucesso depende de coordenação técnica, política e financeira — e de um equilíbrio delicado entre cooperação e competição no espaço.

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