
O filme brasileiro “O Lado Bom de Ser Traída”, baseado no livro de Sue Hecker, está causando grande repercussão na Netflix. A produção, estrelada por Giovanna Lancellotti e Leandro Lima, rapidamente alcançou o topo dos mais assistidos da plataforma, chamando atenção por seu conteúdo adulto e ousado — muitos espectadores o descrevem como “80% sexo”.
A trama gira em torno de Babi, uma contadora que descobre a traição do noivo pouco antes do casamento. Em vez de se deixar abater, ela inicia uma jornada de transformação e autodescoberta, mudando de visual e se envolvendo com um grupo de motociclistas. Nesse novo universo, ela conhece Marco, um juiz apelidado de “juiz gato”, com quem vive um relacionamento intenso e repleto de cenas sensuais.
As sequências íntimas entre os protagonistas são frequentes e explícitas, ambientadas em diversos lugares, como cozinhas e praias. Apesar da alta carga erótica, o filme é elogiado por manter um equilíbrio entre sensualidade e narrativa, sem escorregar para o vulgar.
Com uma avaliação de 87% no Rotten Tomatoes, a produção surpreende pela popularidade. A química entre os protagonistas, a fotografia sofisticada e as cenas de ação bem coreografadas são apontadas como destaques. Além disso, muitos espectadores valorizam a mensagem de empoderamento feminino, vendo na trajetória de Babi uma história de superação, liberdade sexual e autovalorização.
Comparado a sucessos internacionais como “Cinquenta Tons de Cinza” e “Sex/Life”, o longa é visto como um marco para o cinema nacional no gênero erótico-dramático. A recepção positiva e a demanda por uma continuação reforçam o impacto cultural do filme, que vai além das cenas quentes para entregar uma narrativa de transformação pessoal e afirmação feminina.