
Erin Kelly, uma australiana de apenas 29 anos e mãe solteira da pequena Evie, de 8 anos, recebeu um diagnóstico devastador: Alzheimer de início precoce, uma forma rara da doença que costuma afetar pessoas com menos de 65 anos. A condição, que já vitimou sua mãe, avô e tia, agora ameaça também sua juventude e maternidade.
Apesar da forte carga genética, Erin jamais imaginou ser diagnosticada tão cedo. Exames recentes revelaram danos significativos em seus neurônios, e os sintomas já impactam sua rotina. Ela relata esquecimentos frequentes de palavras e confusão na fala — sinais típicos do declínio cognitivo causado pelo Alzheimer.
A maior preocupação de Erin é sua filha. Explicar a gravidade da doença a uma criança tão jovem é um desafio emocional intenso. Seu maior desejo é permanecer ao lado de Evie o máximo possível, acompanhando seu crescimento e conquistas.
Para tentar retardar a progressão da doença, Erin busca acesso ao medicamento Leqembi (lecanemab), que tem mostrado bons resultados em estágios iniciais do Alzheimer. No entanto, o remédio é inacessível pelo sistema público de saúde australiano e custa centenas de milhares de dólares por ano.
Diante dessa realidade, sua meia-irmã, Jessica Simpson, iniciou uma campanha de arrecadação online para custear o tratamento. A iniciativa visa garantir a Erin mais tempo de qualidade com sua filha, travando uma batalha contra o tempo e os limites impostos pela genética.
A história de Erin Kelly escancara o impacto do Alzheimer precoce e a urgência por acesso a tratamentos inovadores, mesmo em países desenvolvidos. É também um lembrete de que a doença não escolhe idade e pode afetar vidas em plena juventude.