Em 1986, a suíça Corinne Hofmann viajou de férias ao Quênia, mas a viagem mudou completamente sua vida. Durante a estadia, ela conheceu Lketinga Leparmorijo, um guerreiro da etnia Samburu, e decidiu deixar o noivo e a rotina confortável na Europa para viver ao lado dele em uma aldeia africana.
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Corinne trocou a vida de empresária por uma realidade sem eletricidade, água encanada ou facilidades urbanas. Na comunidade, aprendeu a buscar água no rio, construiu uma cabana de madeira e passou a viver segundo os costumes locais. Do relacionamento com Lketinga nasceu a filha Napirai.
A experiência, no entanto, foi marcada por desafios. Corinne enfrentou doenças como a malária, períodos de fome e dificuldades decorrentes do choque cultural e do ciúme do marido. Após alguns anos, decidiu retornar à Suíça com a filha, levando consigo uma das histórias de amor mais conhecidas do país.
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A trajetória da suíça foi contada no livro “A Massai Branca”, traduzido para diversos idiomas e adaptado para o cinema em 2005. No relato, ela descreve tanto os momentos de paixão quanto os obstáculos vividos na aldeia, destacando a ligação com a comunidade africana e o desejo da filha de retomar o contato com a família paterna no Quênia.
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