Elon Musk, conhecido por suas visões futuristas ligadas à tecnologia, surpreendeu ao fazer um alerta sobre um problema que, segundo ele, ameaça diretamente a sobrevivência da humanidade: a queda nas taxas de natalidade. Em uma publicação recente na rede social X, o bilionário afirmou que “se deixarmos de ter bebês humanos, já não haverá mais humanidade”, chamando atenção para dados preocupantes sobre o declínio populacional global.
Segundo estatísticas da ONU e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), a taxa de natalidade mundial em 2023 foi de 2,15 — número considerado abaixo do necessário para manter a estabilidade populacional em muitos países. Nos Estados Unidos, o índice caiu para 1,62, enquanto a Coreia do Sul registrou apenas 0,72, o menor valor entre os países analisados.
Musk destacou o Japão como um exemplo crítico, afirmando que o país “poderia deixar de existir” caso a tendência de mortalidade superior aos nascimentos continue. O Japão enfrenta há décadas uma crise demográfica, com envelhecimento acelerado da população e queda constante na natalidade, o que ameaça sua economia e estrutura social.
O empresário argumenta que o declínio populacional pode levar não apenas a colapsos econômicos, mas também culturais e existenciais. Para ele, o risco de desaparecimento de sociedades inteiras não é um cenário de ficção científica, mas uma possibilidade real.
Além de suas declarações, Musk vem se envolvendo cada vez mais na política. No início de 2025, foi nomeado assessor externo da comissão DOGE, criada pelo presidente Donald Trump com o objetivo de cortar burocracias e reduzir gastos do governo federal. Embora sua participação tenha terminado em maio, o envolvimento reforça o peso de suas opiniões em temas estratégicos.
Com esse alerta, Musk propõe uma reflexão urgente sobre o futuro da humanidade, que pode ser ameaçado não por guerras ou desastres naturais, mas pela própria decisão coletiva de ter cada vez menos filhos.