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Mulher relata drama após diagnóstico raro: “Meu cérebro estava ‘vazando’ pelo meu nariz”

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A funcionária pública Jaqueline Aparecida Mendonça, de 40 anos, moradora de Jacutinga (MG), convive há seis anos com uma fístula liquórica. Mesmo após oito procedimentos cirúrgicos, sete no crânio e um endonasal, a condição persiste, trazendo complicações diárias e riscos de infecção.

O problema começou em janeiro de 2019. “Em um sábado, amanheci com o nariz pingando. Achei que fosse sinusite ou rinite alérgica, e não dei muita importância. No dia seguinte, quando acordei, percebi que o travesseiro estava muito molhado com uma água transparente, e meu nariz pingava como uma torneira. Percebi que não era sinusite, então, fui ao pronto-socorro municipal”, contou à revista Marie Claire.

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Na emergência, foram aplicadas medidas para tentar conter o vazamento, mas sem sucesso. O diagnóstico foi confirmado em Mogi Mirim (SP), por meio de tomografia, e o tratamento inicial incluiu medicação. Poucos dias depois, Jaqueline sofreu fortes dores de cabeça e precisou de internação. Ela ficou um mês no hospital de Pouso Alegre (MG) e passou por cirurgia endonasal, seguida de complicações que a levaram ao coma por 13 dias. “Eu acordava algumas vezes, mas não falava nada com nexo. Não me recordo de nada, apenas que estava em um lugar gostoso, onde flutuava e me sentia leve. O médico disse à minha família para ter fé, pois já haviam feito tudo que podiam. Porém, acordei, fui melhorando e logo recebi alta”, relatou.

Dois meses depois, o nariz voltou a vazar. Em junho de 2019, ela passou pela primeira cirurgia aberta no crânio. Em setembro, foi necessário um novo procedimento, com enxerto de músculo da coxa, mas novamente sem resultados. “Na virada de 2019 para 2020, minha testa começou a inchar. Fui para Pouso Alegre novamente e houve diagnóstico de infecção no osso frontal. Fui avisada de que seria necessário retirar esse osso, pois estava totalmente consumido pela infecção. Realizada a cirurgia, fiquei um bom período em tratamento com antibióticos e tive alta em fevereiro de 2020”, disse. Depois, colocou uma prótese para substituir o osso retirado.

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Ainda em 2020, ela foi submetida a novas tentativas de fechamento, incluindo o uso de músculo da coxa e a colocação de um dispositivo para drenar o líquor ao estômago. Uma intercorrência perfurou o intestino, exigindo dreno por uma semana. Apesar das intervenções, a fístula continuou ativa.

O quadro se agravou em 2023, quando sofreu um acidente de carro, teve traumatismo craniano e precisou retirar a prótese do osso frontal. “Desde então, após cicatrizar, venho enfrentando infecção constante na testa, usando antibiótico, com acompanhamento de infectologista e realizando culturas para identificar bactérias. Tive um abscesso na testa (sem osso frontal), onde há vazamento diário de pus e líquor. A fístula também vaza pela narina. Há mais de um ano e meio estou tratando a infecção e no aguardo de nova cirurgia para remover a infecção”, relatou.

Além do quadro neurológico, Jaqueline enfrenta convulsões durante o sono e crises de ausência, necessitando de medicamentos como antidepressivos e indutores de sono. “Tudo isso me ensinou muito, principalmente a acreditar em Deus, ter fé e desejar saúde para quem quer que seja, pois é a coisa mais preciosa que temos”, refletiu.

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